sábado, 21 de maio de 2011

Sorte, ou não

Do alto dos meus 30 e alguns anos já tive oportunidade de pensar de diferentes formas acerca do conceito "sorte"
Hoje, em particular, e por razões profissionais, deparei-me com a ausência da dita sorte, ou então com uma colega de trabalho com mais sorte do que eu ;(
No meu trabalho actual, que por agora apenas é importante salientar que está directamente relacionado com a àrea comercial, já não basta ser-se bom profissional, há objectivos de vendas a atingir, e claro que quando não há números, automaticamente passamos para a equipa dos colaboradores menos bons e quiçá maus. Claro que como em tudo na vida, e com a crise instalada, as vendas passam a ser lixadas de se fazerem, mas quando eu vejo uma hipótese lá tento a minha sorte e aconselho produtos adicionais. O que me deixa ursa da vida é ver colegas que não fazem nada daquilo que eu faço e vendem que é uma alegria, é só dizer faz favor e registar a venda..."faz favor" o que é isto???? Desde quando é que se aborda um cliente com "faz favor"?!?!?! só faltava um revirar de olhos a acompanhar
Gosto muito de trabalhar com esta minha colega, sem ironias ou sarcasmo!, mas pelo amor da Santa, será que para vender basta dizer "faz favor"????

terça-feira, 10 de maio de 2011

Escolhas

O dia foi demasiado preenchido, para meu gosto...

Por um lado, estou atolada no novo projecto...lar, doce lar, quero realizar algumas mudanças, mas é tudo tão caro, e as alternativas tendem para zero! Como se não bastasse, aparentemente há um idioma exclusivo da classe masculina que dá raiva. Vejamos, uma pessoa pede uma porta para a entrada (maciça), e sai logo perguntas do género: a menina vai querer o interior em MDF, HDF ou só em madeira?

E ... depois de respirar fundo, tentar não revirar os olhos, e contar até 10; eu limitei-me a responder:
Não sei

Na segunda loja já levei o Príncipe comigo, foi um gosto de se ver, os dois dissertavam como se estivessem a falar do jogo, que seca, nem quero pensar se o resto é assim, é cá um atestado de burrice!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Desmotivada

Estou triste! Muito triste...

Tenho o maior dos respeitos pelo espaço dos outros, mas, lá chega o dia em que chego ao meu cantinho para parar o carro, e tenho um carro lá que nunca vi paradito...eu gostaria que assim de repente, alguém dissesse: É PARA TI! Mas não, (arrrghhhhh) o mastronço do dono tem o descaramento de dizer:
" Ah, sabe é que na rua não havia lugar e como o seu estava vago..."
A minha alma ficou parva, é que em vez de limitar-se a pedir desculpa e desaparecer-me do horizonte, tem o descaramento de insultar-me, sim porque para mim é mesmo isso, um insulto. Aparentemente o defeito não é dele, pois não é caso isolado. Será que se 'encarneirar-me' e fazer o mesmo que os outros fazem começo a ser mais respeitada???  ....hmmmmm... mas não me apetece ser carneiro, podia mas não quero.

Afinal, se eu não paro no lugar dos outros sem autorização, porquê que no meu lugar a estratégia é outra??? Alguém explica?